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Prefeito de Sapé parabeniza líder camponesa Elizabeth Teixeira pelos 96 anos de vida e luta

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Prefeito de Sapé parabeniza líder camponesa Elizabeth Teixeira pelos 96 anos de vida e luta

Autor: Assessoria

Prefeito de Sapé parabeniza líder camponesa Elizabeth Teixeira pelos 96 anos de vida e luta

O prefeito de Sapé, Major Sidnei, prestou homenagens a Líder Camponesa Elizabeth Teixeira, que neste sábado (13), celebra 96 anos de idade, uma vida que se entrelaça com a história do município de Sapé. “Hoje todas as homenagens são destinadas a Elizabeth Teixeira, mulher que é sinônimo de resistência, luta e força em prol das […]

13/02/2021 16h00 Atualizado há 3 anos atrás

O prefeito de Sapé, Major Sidnei, prestou homenagens a Líder Camponesa Elizabeth Teixeira, que neste sábado (13), celebra 96 anos de idade, uma vida que se entrelaça com a história do município de Sapé. “Hoje todas as homenagens são destinadas a Elizabeth Teixeira, mulher que é sinônimo de resistência, luta e força em prol das causas sociais. Ela foi um dos grande nomes das Ligas Camponesas e seguiu na luta após o assassinato do seu marido João Pedro Teixeira”, declarou.

Para o Major Sidnei, a luta da aniversariante do dia deve ser lembrada como exemplo para todos àqueles que atuam na busca por um mundo mais justo e igualitário. “A líder camponesa tinha todos os movitos para desistir da sua batalha, sobretudo, após a morte do seu esposo. Mas, sempre reconheceu a sua missão e seguiu buscando melhoria para vida dos camponeses. Muito do que se vive no campo atualmente é fruto da dedicação de Elizabeth Teixeira”, declarou o gestor.

História – Trabalhadora rural e ativista brasileira, Elizabeth Teixeira nasceu no município de Sapé no ano de 1925. Casou com o trabalhador sem terra João Pedro Teixeira, enfrentando a família de pequenos proprietários. Em 1962, após o assassinato do seu companheiro, Elizabeth Teixeira assumiu a liderança da Liga Camponesa no município de Sapé. Chegou a ser presa por diversas vezes, viveu a dor da perda da filha mais velha que cometeu suicídio por acreditar que a mãe havia tido o mesmo destino que o pai. Na época do golpe militar, em 1964, Elizabeth Teixeira viveu clandestinamente adotando outro nome e se refugiando em um município do Rio Grande do Norte. Em 1981, foi encontrada pelo cineasta Eduardo Coutinho e passou a morar em João Pessoa, em uma casa que ganhou de Coutinho.

Elizabeth Teixeira já foi homenageada com o Diploma Bertha Luiz e a Medalha Epitácio Pessoa. A casa onde viveu com João Pedro, em Sapé, foi tombada e atualmente abriga o Memorial das Ligas Camponesas.


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