A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promoverá, nesta terça-feira (28), um pit stop de conscientização sobre os riscos e consequências da gravidez na adolescência. A ação acontecerá pela manhã na Praça João Pessoa, e à noite, no mesmo local haverá uma sessão de cinema sobre o tema.

O longa-metragem que será trabalhado é o ‘Fala Sério, Mãe’, que é inspirado na obra de Thalita Rebouças. A atividade marca o encerramento da campanha que foi trabalhada neste mês de fevereiro. Na última quinta-feira (24) a Sedes percorreu escolas e instituições filantrópicas do município para debater o tema ‘Adolescência primeiro, gravidez depois’. Nesta segunda-feira (27), a ação continuará nas unidades de ensino e organizações não governamentais.

As palestras acontecem em parceria com as Secretarias de Saúde e de Educação, Cultura, Esporte e Turismo (Sedcet), além de contar com a participação do Selo Unicef. Assistentes sociais, psicólogos e integrantes do conselho tutelar mostraram a rede de proteção e falaram sobre a importância da rede de apoio em caso de uma gestação não planejada. Profissionais da Saúde apontaram os riscos da gravidez precoce e reforçaram a necessidade do uso do preservativo.

Já os participantes integrantes da Sedcet trataram nas escolas sobre o direito de estudar, mostrando o poder de uma criança desenvolver uma vida adulta com conhecimentos em sala de aula.

“Sabemos que todos os anos muitas meninas engravidam na adolescência e isso traz um impacto a longo prazo na vida dessa jovem, que tem as oportunidades reduzidas e é muitas vezes sobrecarregada nos cuidados com o bebê. Essa ação é preventiva e de conscientização, para que os adolescentes se cuidem, usem preservativos e evitem uma gestação nesse estágio de vida”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Denise Ribeiro.

Dados – De todos os nascimentos que aconteceram no Brasil em 2020, 380 mil partos foram de mães com até 19 anos de idade, o que corresponde a 14% dos nascimentos. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde, recortados pelo projeto ‘Gravidez e Maternidade na Adolescência’, desenvolvido pela Fiocruz. Apesar de uma redução nos últimos anos, a taxa de gravidez na adolescência ainda é elevada no Brasil, mesmo em comparação a outros países da América do Sul.